“Fórum de Cooperação Económica e Técnica 2011 China – América Latina e Caraíbas” realizado com sucesso
04/07/2011

Nos dias 27 e 28 de Junho de 2011, teve lugar em Macau o “Fórum de Cooperação Económica e Técnica 2011 China – América Latina e Caraíbas”, co-organizado pela Fundação Macau e a Comissão de Cooperação Económica e Técnica China – América Latina. O Fórum abordou, principal e profundamente, temas relacionados com a relação e cooperação económica e comercial entre a China, a América Latina e as Caraíbas, as oportunidades comerciais e cooperação de pequenas e médias empresas, a infra-estrutura e empreitada, o investimento directo, investimento no capital social e cooperação na área de recursos e a diversificação adequada da economia da RAEM e o seu papel no intercâmbio económico e comercial entre a China e o Brasil e entre a China e a América Latina.


O Fórum teve a duração de dois dias. No dia 27 de Junho, teve lugar no Salão de Banquete no “the Venetian Macao Resort Hotel” o banquete de boas-vindas. Wu Zhiliang, Presidente do Conselho de Administração da Fundação Macau, em representação das entidades organizadoras, apresentou os seus agradecimentos sinceros aos convidados e participantes do Fórum, dizendo que o Fórum realizado em Macau desempenha um papel positivo na promoção da coooperação global na área ecónomica e comercial entre a China, a América Latina e as Caraíbas e no reforço do papel de Macau como uma janela relevante de intercâmbio e cooperação entre a China e o exterior. Além disso, Irene Va Kuan Lau, Presidente, substituta, do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau, e Peng Jinhong, Contabilista Chefe do Grupo Nam Kwong, representante das entidades patrocinadoras do Fórum, apresentaram, respectivamente, aos convidados e participantes do Fórum a evolução económica e comercial de Macau nos últimos anos e as diversas vantagens específicas de Macau como uma plataforma para a cooperação económica e comercial entre a China e os países ocidentais.


No dia 28 de Junho, teve lugar no Centro de Convenções e Exposições no “the Venetian Macao Resort Hotel” a cerimónia inaugural do Fórum, presidida por Chui Sai On, Chefe do Executivo da RAEM, Ho Hau Wah, Vice-Presidente do Congresso Consultivo Político do Povo Chinês, Wang Shenghong, Vice-Presidente do Conselho Económico e Social da China e Secretário-Geral Adjunto do Congresso Consultivo Político do Povo Chinês, Lu Shumin, Comissário do Ministério dos Negócios Estrangeiros na RAEM, Cui Guochao, Secretário-Geral do Gabinete de Ligação do Governo Central da RPC na RAEM, Rocio Maneiro, Embaixadora da Venezuela na China, Ke Xiaogang, Director-Delegado do Conselho Económico e Social da China, Presidente da Comissão de Cooperação Económica e Técnica China – América Latina e Ex-Embaixador da China na Argentina, e Wu Zhiliang, Presidente do Conselho de Administração da Fundação Macau.


No discurso na cerimónia inaugural do Fórum, Chui Sai On diz que, se bem que a China e os países da América Latina e Caraíbas sejam igualmente países em desenvolvimento, com o seu crescimento económico acelerado nos últimos anos, se tornam nuns dos principais sistemas económicos promotores do desenvolvimento económico mundial. A China passa a assumir o posto de segundo maior parceiro económico e terceiro maior investidor estrangeiro da América Latina e Caraíbas. O Fórum realizado em Macau contribui para promover o aprofundamento de cooperação China - América Latina e Caraíbas, aumentar oportunidades de expansão de Macau no exterior como plataforma de cooperação e concretizar a estratégia de complementaridade das vantagens entre a China Interior, Macau, a América Latina e as Caraíbas. Está convicto de que Macau, sendo uma plataforma para a cooperação entre a China e os países de língua portuguesa, poderá também assumir o papel de plataforma ideal para promover o intercâmbio e cooperação entre a China, a América Latina e as Caraíbas. Sempre com vista ao aprofundamento das relações de cooperação económica e comercial China - América Latina e Caraíbas, espera que sejam discutidos profundamente no Fórum os desafios e oportunidades da cooperação económica e comercial após a crise financeira.


Wang Shenghong, Secretário-Geral Adjunto do Congresso Consultivo Político do Povo Chinês, recorda que o volume de comércio entre a China e a América Latina de 10 anos atrás foi menos de 15 mil milhões de dólares dos EUA, enquanto o actual atinge 183 mil milhões de dólares dos EUA, registando-se uma taxa média anual de crescimento de 28.4%. Particularmente, a partir da adesão da China à Organização Mundial do Comércio, a cooperação económica e comercial entre a China e a América Latina tem-se aprofundado de forma contínua, demonstrando que, no combate à crise financeira mundial, existe uma grande complementaridade entre as partes nos termos económicos. Diz também que Macau, como uma ponte e laço de ligação entre a China e os países de língua portuguesa e da América Latina, continua a desempenhar um papel específico na promoção de cooperação económica e comercial e intercâmbio cultural e humanitário entre a China e o exterior.


Seguiu a cerimónia inaugural o Fórum, composto por seis módulos, com a participação dos convidados de honra como dezoito cônsules e agentes consulares e seis embaixadores da América Latina na China, e mais de cem empresas da China Interior, incluindo dezenas de empresas do Delta do Rio das Pérolas, mostrando o seu apoio à diversificação adequada da RAEM.


Yuan Guolin, Vice-Presidente da Comissão de Cooperação Económica e Técnica China – América Latina, diz por seu lado que, vários embaixadores, cônsules e agentes consulares esperam que a organização do Fórum se torne regular, com o objectivo de aumentar oportunidades de negócio, com Macau servindo de plataforma entre a China e os países de língua portuguesa e da América Latina. O Fórum obteve certos resultados, sendo de destaque o reconhecimento do papel de Macau como uma plataforma entre a China e a América Latina, que gerará maiores beneficios e aumentará oportunidades de compreensão mútua entre as partes. Os participantes do Fórum entendem que são abundantes os recursos nos países da América Latina, pelo que as empresas chinesas devem investir em novas actividades desses países, prevendo-se que vá trazendo benefícios gradualmente. Daqui em diante, Macau deve reforçar as suas funções da plataforma de serviço informático, fiscal, financeiro, etc, com o objectivo de assegurar a ligação entre a China e os países e regiões da América Latina, prestando-lhes mais serviços.