A 20.ª Bienal da EACS teve uma cerimónia solene na Universidade de Coimbra
04/08/2014

A 20.ª Bienal da EACS (EuropeanAssociation for ChineseStudies) teve lugar na Universidade do Minho e na Universidade de Coimbra,entre 22 e 26 de Julho passado. Por convite da Universidade de Coimbra, a Fundação Macau (FM) colaborou na organização das reuniões realizadas entre os dias 25 e 26 e nomeou várias especialistas para se deslocarem a Portugal para participar no evento, nomeadamente o Prof. Ming K. Chan, Estudioso Convidado do Centro de Estudos da Ásia Oriental da Universidade Stanford, Artur K. Wardega, S.J., Director do Instituto Ricci de Macau (IRM), Yves Camus, S.J. e Cesar GuillenNuñez, Estudiosos do IRM. O tema principal da Conferência foi “Da Origem da Sinologia aos Estudos Interdisciplinares Correntes - O Passado e o Futuro de Estudos Sinológicos” e as discussões foram à volta dosseguintes temas: Intercâmbios Oriental e Ocidental, Estudos sobre Macau, Economia, História, Relações Internacionais, Direito, Política e Sociologia.  


A EACS, associação sem fins lucrativos, foi constituída no ano de 1975 em Paris, tendo como objectivo elevar e promover os estudos académicos de sinologia no continente europeu. A Bienal da EACS é organizada pelas organizações de sinologia de diferentes países e constitui uma plataforma para discussões e intercâmbios sobre estudos sinológicos. A 20.ª Bienal teve lugar em Portugal, pela primeira vez, e a Cerimónia de Inauguração realizou-se no dia 25 de Julho na Universidade de Coimbra e foi presidida pelo Prof. João Gabriel Silva, Reitor da UC e pelo Dr. Roger Greatrex, Presidente da EACS. O Prof. Ming K. Chan proferiu nesta Cerimónia um discurso intitulado “Reflexões sobre os 500 Anos entre a China e a Europa – Comparação do Poder Brando entre Macau e Hong Kong”. 


Os estudiosos de diversos lugares do mundo discutiram aprofundadamente sobre mais de 40 tópicos, entre eles: “Diálogo, Interacção e Desafio Diplomático entre a China e a Europa”, “História, Conflito e Cooperação – Metodologia de Estudos Multidisciplinares”, “Investimentos Chineses no Estrangeiro – Estratégias Estadais e Empresariais”, “Política Macroeconómica da China – de Economia Planificada à Economia do Mercado ”e “Relações entre Macau e a China e o Mundo Ocidental”. Os estudiosos da IRM fizeram intervenções sobre os Jesuítas. 


Mais de 600 estudiosos do Interior da China, da Europa e da América participaram na Bienal, onde foram apresentados os resultados dos últimos estudos efectuados sobre o tema e a tendência do seu desenvolvimento futuro. Esta Bienal é um evento de grande envergadura, representativodo interesse que estas matérias despertam junto da comunidade que as estuda e que a elas se dedica.